quarta-feira, 7 de maio de 2025

PERSPECTIVAS NO BRASIL E NO EXTERIOR, PARA O COMÉRCIO DE CRÉDITO DE CARBONO

 PERSPECTIVAS NO BRASIL E NO EXTERIOR, PARA O COMÉRCIO DE CRÉDITO DE CARBONO 

As perspectivas para o comércio mundial de crédito de carbono são de crescimento exponencial. A consultoria McKinsey estima que o mercado global de créditos de carbono pode saltar de cerca de US$ 1 bilhão em 2021 para pelo menos US$ 50 bilhões até 2030. Esse aumento é impulsionado pela crescente necessidade de empresas e países atingirem suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), conforme estabelecido em acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto e o Acordo de Paris.

• Brasil: O Brasil possui um enorme potencial no mercado de carbono devido à sua vasta biodiversidade e capacidade de sequestro de carbono por meio de suas florestas e ecossistemas naturais. A organização da COP 30 em Belém em 2025 coloca o país no centro das discussões climáticas globais, o que pode impulsionar ainda mais o desenvolvimento do seu mercado de carbono. A regulamentação do setor trará maior segurança jurídica e previsibilidade para investidores, estimulando o crescimento tanto do mercado regulado quanto do voluntário. A tecnologia também terá um papel crucial como propulsora do mercado, facilitando o monitoramento, a verificação e a certificação dos créditos de carbono.

Exterior: A tendência global é de fortalecimento dos mercados de carbono, tanto os já estabelecidos (como a União Europeia e a Califórnia) quanto os que estão em desenvolvimento em outras regiões (como China e Coreia do Sul). A pressão por metas climáticas mais ambiciosas e a crescente conscientização sobre a necessidade de descarbonização da economia devem sustentar a demanda e os preços dos créditos de carbono no longo prazo. A supervisão das transações internacionais por órgãos da ONU, conforme estabelecido na COP, também visa garantir a integridade e a transparência do mercado global.

Em resumo, o mercado de crédito de carbono apresenta perspectivas muito positivas tanto no Brasil quanto no exterior. A regulamentação no Brasil, alinhada às tendências globais de intensificação das ações climáticas, deve transformar o país em um importante player nesse mercado, com potencial para gerar benefícios econômicos e ambientais significativos.

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terça-feira, 6 de maio de 2025

PORQUE INVESTIR EM CRÉDITO DE CARBONO

PORQUE INVESTIR EM CRÉDITO DE CARBONO

Investir em crédito de carbono pode trazer diversos benefícios, tanto ambientais quanto econômicos.

Aqui estão algumas razões:

- **Sustentabilidade e impacto ambiental**: Os créditos de carbono incentivam a redução de emissões de gases de efeito estufa. Ao investir, você está apoiando projetos que contribuem para a preservação ambiental e ajudam a combater as mudanças climáticas.

- **Valorização no mercado**: Com a crescente preocupação global com a sustentabilidade, o mercado de créditos de carbono está se expandindo. Empresas e governos estão cada vez mais comprometidos com metas de emissões, o que pode aumentar a demanda e o valor dos créditos de carbono no futuro.

- **Cumprimento de regulamentações**: Em alguns países, empresas precisam compensar suas emissões de carbono para cumprir regulamentações ambientais. Isso cria um mercado sólido para os créditos de carbono, tornando-se uma oportunidade de investimento estratégica.

- **Marketing e reputação**: Empresas que investem em sustentabilidade e compensação de carbono melhoram sua imagem perante consumidores e investidores. Muitas marcas utilizam créditos de carbono como parte de suas estratégias de responsabilidade socioambiental.

- **Diversificação de investimentos**: Os créditos de carbono oferecem uma alternativa interessante para diversificação de portfólio, especialmente em um cenário de crescente valorização de ativos verdes.

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sexta-feira, 2 de maio de 2025

O CRÉDITO DE CARBONO NO BRASIL

 

O CRÉDITO DE CARBONO NO BRASIL

No Brasil, o mercado de crédito de carbono está em vigor desde dezembro de 2024, com a sanção da Lei nº 15.042/2024. Essa lei estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), com o objetivo de incentivar a redução de emissões poluentes e mitigar as mudanças climáticas.

Geração de Crédito de Carbono:

  • Projetos Sustentáveis: Créditos de carbono são gerados por projetos que comprovadamente reduzem ou evitam a emissão de gases de efeito estufa (GEE) ou que removem e armazenam carbono da atmosfera.
  • Exemplos de Projetos:
    • Redução do desmatamento e recuperação de áreas degradadas (REDD+).
    • Implementação de energias renováveis (eólica, solar, biomassa).
    • Aumento da eficiência energética em processos industriais.
    • Manejo sustentável do solo e agricultura de baixo carbono.
    • Gerenciamento de resíduos sólidos e logística reversa.
    • Reflorestamento e conservação de florestas.

Comércio de Crédito de Carbono:

  • Mecanismo de Compensação: O comércio de créditos de carbono permite que empresas e países que não conseguem reduzir suas próprias emissões compensem-nas através da compra de créditos gerados por projetos sustentáveis.
  • Mercado Regulado e Voluntário:
    • Mercado Regulado: Abrange entidades com emissões acima de 10 mil toneladas de CO2e por ano, que estão sujeitas a limites de emissão definidos pelo governo. Essas empresas podem comprar créditos se excederem seus limites ou vender se emitirem menos.
    • Mercado Voluntário: Envolve transações de créditos entre partes que desejam compensar suas emissões de forma voluntária, sem que isso gere ajustes na contabilidade nacional de emissões.
  • Preços: Os preços dos créditos de carbono variam de acordo com a oferta e demanda, o tipo de projeto que gerou o crédito, a certificação e o mercado em que são negociados.

Utilização de Crédito de Carbono:

  • Compensação de Emissões: Empresas utilizam créditos de carbono para compensar as emissões de GEE de suas operações, buscando neutralizar sua pegada de carbono.
  • Cumprimento de Metas: Em mercados regulados, a compra de créditos auxilia empresas a cumprirem as metas de redução de emissões estabelecidas por lei.
  • Investimento em Sustentabilidade: A receita gerada pela venda de créditos de carbono pode ser reinvestida em projetos ambientais e tecnologias limpas, fomentando o desenvolvimento sustentável.
  • Marketing e Reputação: A aquisição e utilização de créditos de carbono podem melhorar a imagem corporativa e demonstrar o compromisso de uma organização com a sustentabilidade.

Considerações Importantes:

  • Certificação: A validade e a qualidade dos créditos de carbono são garantidas por padrões de certificação nacionais e internacionais, que verificam se os projetos realmente geram a redução ou remoção de emissões alegada.
  • Adicionalidade: Para gerar créditos, os projetos devem comprovar que a redução de emissões não ocorreria na ausência do financiamento proporcionado pela venda dos créditos.
  • Permanência: As reduções de emissões devem ter efeitos duradouros, garantindo que o carbono removido ou evitado de ser emitido permaneça fora da atmosfera a longo prazo.

O mercado de crédito de carbono representa um importante instrumento para a mitigação das mudanças climáticas, incentivando a adoção de práticas mais sustentáveis e o investimento em projetos que beneficiam o meio ambiente.

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COMENTÁRIOS E INTERROGAÇÕES SOBRE CRÉDITO DE CARBONO

 

COMENTÁRIOS E INTERROGAÇÕES SOBRE CRÉDITO DE CARBONO

Partindo do princípio que Crédito de Carbono é uma ferramenta para Reduzir as Emissões de Gases de Efeito Estufa e mitigar as mudanças climáticas. Neste artigo, vamos explorar o conceito de Crédito de Carbono, sua necessidade, como se obtém, quais países mais necessitam e como se chega ao valor de um Crédito de Carbono.

1. Definição, resumida, do que é Crédito de Carbono é uma unidade de medida que representa a redução de uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) ou outro gás de efeito estufa equivalente na atmosfera. É uma ferramenta de mercado que permite que países, empresas e indivíduos comprem e vendam direitos de emissão de gases de efeito estufa.

2. Diante disso, entendemos que a necessidade do Crédito de Carbono surge da preocupação global com as mudanças climáticas e da necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O Protocolo de Quioto (1997) e o Acordo de Paris (2015) estabeleceram metas para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa.

O Crédito de Carbono pode ser obtido por meio de projetos que reduzam as emissões de gases de efeito estufa, como:

- Projetos de energia renovável (solar, eólica, hidrelétrica)

- Projetos de eficiência energética

- Projetos de reflorestamento e reabilitação de ecossistemas

- Projetos de agricultura sustentável

Esses projetos são validados e verificados por organismos independentes, que emitem os Créditos de Carbono correspondentes à redução de emissões alcançada.

Países que mais necessitam de Crédito de Carbono:

1. China: Devido ao seu rápido crescimento econômico e industrialização, a China é o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. Precisa de Créditos de Carbono para cumprir metas de redução de emissões.

2. Estados Unidos: Embora tenha retirado do Acordo de Paris, os EUA ainda precisam reduzir emissões para cumprir metas internas. Empresas como ExxonMobil e Chevron negociam Créditos de Carbono.

3. Índia: Com um crescimento econômico rápido, a Índia precisa reduzir emissões para cumprir metas de desenvolvimento sustentável. Empresas como Tata e Reliance negociam Créditos de Carbono.

4. Brasil: Devido ao desmatamento da Amazônia, o Brasil precisa de Créditos de Carbono para compensar emissões. Empresas como Vale e Petrobras negociam Créditos de Carbono.

5. Japão: Para cumprir metas de redução de emissões, o Japão negocia Créditos de Carbono, especialmente para setores como siderurgia e química.

Como se chega ao valor do Crédito de Carbono? O valor de um Crédito de Carbono é determinado por vários fatores e pode variar dependendo do mercado e das condições de negociação.

Métodos para determinar o valor de um Crédito de Carbono:

1. Preço de Leilão: O preço de leilão é o método mais comum para determinar o valor de um Crédito de Carbono. Empresas e governos oferecem Créditos de Carbono em leilões, e o preço é determinado pela oferta e demanda.

2. Preço de Mercado: O preço de mercado é determinado pela negociação entre compradores e vendedores de Créditos de Carbono em mercados de carbono, como a Bolsa de Valores de Londres (LSE) ou a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

3. Custo de Redução de Emissões:  O Custo de Redução de Emissões (CRE) é um conceito fundamental para determinar o valor de um Crédito de Carbono. O que é Custo de Redução de Emissões (CRE)? O CRE é o custo de reduzir uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) ou outro gás de efeito estufa equivalente por meio de um projeto de redução de emissões. Fórmula para calcular o CRE: CRE = (Custo do Projeto) / (Redução de Emissões) Onde: - Custo do Projeto: é o investimento total necessário para implementar o projeto de redução de emissões. - Redução de Emissões: é a quantidade de emissões reduzidas pelo projeto. Exemplo de cálculo do CRE: Suponha um projeto de energia eólica que custa R$ 10 milhões e reduz 10.000 toneladas de CO2 por ano. CRE = (R$ 10.000.000) / (10.000 toneladas de CO2) CRE = R$ 1.000 por tonelada de CO

Outros Fatores Que Influenciam no Valor do Crédito de Carbono –

Sim, existem outros fatores que influenciam no valor do Crédito de Carbono, além dos mencionados anteriormente: Outros fatores que influenciam no valor do Crédito de Carbono:

1. Certificação por organismos independentes: - VCS (Verified Carbon Standard) - CCB (Climate, Community & Biodiversity Standard) - Gold Standard - ISO 14064 Essas certificadoras verificam a qualidade e a quantidade de redução de emissões, influenciando no valor do Crédito de Carbono.

2. Tipo de projeto: - Projetos de energia renovável (solar, eólica) - Projetos de eficiência energética - Projetos de reflorestamento - Projetos de agricultura sustentável Cada tipo de projeto tem um valor diferente de Crédito de Carbono.

3. Localização do projeto: - Projetos em países em desenvolvimento têm maior valor - Projetos em áreas de alta biodiversidade têm maior valor

4. Duração do projeto: - Projetos com duração mais longa têm maior valor

5. Monitoramento e verificação: - A frequência e a qualidade do monitoramento e verificação influenciam no valor do Crédito de Carbono 1. Políticas governamentais: - Incentivos fiscais e regulamentações governamentais influenciam no valor final do crédito de carbono.

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